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Contradição

CONTRADIÇÃO Já era difícil tentar perceber as imagens que nos entram pelas telas, "uma guerra", aqui mesmo na velha Europa, no nosso século, no nosso tempo, com o que já vivemos, com o que conquistamos, com o que conseguimos, co m o que a História nos deixou? Não se justifica... Realmente, as guerras não deixaram de existir, apenas adormeceram e o ódio foi acumulando e ganhando força nos corações das pessoas...Estamos em plena guerra e não sabíamos! São vários focos de destruição e dor...é o exemplo de Israel e Palestina, quantos anos mais terão de viver assim? Quanto tempo os mais fracos terão de suportar o sofrimento?QUAL MAL FAZEMOS UNS AOS OUTROS E A TERRA ONDE VIVEMOS, AO NOSSO MUNDO? Viver dias e meses de preparação para uma JMJ, receber pessoas do outro lado do mundo, viver dias intensos de alegria, de comunhão, de aprendizagem, com culturas, tradições e línguas diferentes, quase tudo isto desvaneceu e nos passou ao lado.
Pediram-me para falar sobre maternidade ou mais precisamente o “ser mãe”, nem sei como começar porque simplesmente não existe um significado concreto.
É de certa forma como o amor, o amor verdadeiro, o amor doação, que apenas se sente e talvez por isso quis repetir o momento da maternidade mais uma vez!
Em cada choro, em cada lágrima, em cada sorriso, em cada colo, em cada mãozinha pequenina que nos toca o rosto e naquela vozinha suave e doce que nos chama de “mamã” é aí que nos completamos apesar das noites mal dormidas, de não estarmos presentes em todas as suas conquistas e fracassos, dos transtornos e dos problemas que os vão acompanhar para o resto da vida.
Ser mãe é isso é alegrar-se porque o ser que nós ajudamos a gerar está alegre, é entristecer-se e até chegar a não suportar a dor porque os nossos filhos também sofrem…
Ser mãe é quando compreendemos finalmente a nossa mãe e lhe damos valor, porque é algo que se sente e não se define!


Anabela Gomes


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